Texto: Mateus 4.3
“Se tu és Filho de Deus, ordena que estas pedras se transformem em pães”.
Encontramos Jesus no deserto, faminto após 40 dias sem se alimentar. Satanás então lhe sugere transformar as pedras em pães e Jesus lhe respondeu: “nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4.4).
Jesus foi tentado a pecar quando foi instigado a viver só de pão. As pressões da vida, normalmente, são os nossos maiores testes. A maneira pela qual reagimos a essas pressões, certamente revela algo sobre a nossa identidade.
Mas, qual a finalidade do documento de identidade?
Além de ser um documento emitido pelo governo com finalidade de identificação no Brasil, podemos localizar todos os dados de uma pessoa através de números descritos. Mas ao contrário dos homens, Deus busca em nós a nossa verdadeira identidade: a identidade cristã, descrevendo nosso caráter, nossos valores, nossas prioridades e não apenas números.
Se não tivermos a nossa identidade bem definida, certamente estaremos vulneráveis à tentação de utilizar meios que desagradam a Deus para alcançar nossos objetivos. Assim, muitas necessidades surgem ao longo da nossa vida. Moisés, Isaías são exemplos de homens que viveram à meio de homens impuros, porém não foram corrompidos. Mantiveram sua identidade limpa!
Nossa identidade, como filho de Deus deve ser mostrada todos os dias. Podemos até ser tentados pelo inimigo, mas se não envergonharmos do nome de Deus e usarmos nossa identidade, nada poderá nos tocar.
Podemos ser tentados buscar o suprimento dessas necessidades por meios ilícitos: dízimos, ofertas e primícias e não honrando a Deus.
Porém devemos lembrar que somos a essência de Cristo e assim, pedir a Deus que restaure a nossa identidade!
Porém devemos lembrar que somos a essência de Cristo e assim, pedir a Deus que restaure a nossa identidade!
O monge e o escorpião
Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.
Foi então à margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
- Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.
Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender a nossa natureza; que é a essência de Cristo, não envergonhado o evangelho e mantendo-se integro diante de Deus.
Monte Sião – Uma Igreja de Atos, 29/01/2012.
Pr. Roberto Silva.
0 comentários:
Postar um comentário